O trabalho realizado visa estudar e entender as idéias dos arquitetos Adolf Loos e Henry van de Velde em relação ao uso de ornamentos na arquitetura. Entre 1850 e 1950, período de grande expansão para a arte e de muita turbulência para a humanidade, o ornamento esteve no presente em muitas discussões. Os métodos industriais de produção transformaram radicalmente a presença dos ornamentos nas grandes cidades. Fabricados anteriormente em pequenas oficinas, por artesãos que utilizavam materiais e procedimentos técnicos aperfeiçoados lentamente durante séculos, os ornamentos passaram a ser feitos em galpões industriais, segundo as exigências da produção em série. Novos métodos de organização do trabalho, técnicas e materiais foram desenvolvidos para multiplicar a produção; o artesão que trabalhava com uma pequena equipe de trabalhadores e aprendizes foi substituído pelo operário responsável por um fragmento incessantemente repetido da cadeia produtiva. Os ornamentos deixaram de ser concebidos e fabricados exclusiva ou prioritariamente em função de projetos específicos de residências ou prédios públicos, envolvendo a participação de arquitetos, artistas e artesãos, para se transformarem em mercadorias produzidas em larga escala e direcionadas ao consumo de diferentes camadas da população urbana. Dessa forma, a pesquisa realizada tem o intuito de conhecer melhor as opiniões dos arquitetos modernistas, trazendo as condenações que Adolf Loos faz ao uso de ornamentos e a defesa que Henry van de Velde faz, aderindo ornamentos aos seus projetos.
Adolf Loos
Henry van de Velde
Bibliografia
Adolf Loos
Henry van de Velde
Bibliografia
Nenhum comentário:
Postar um comentário