Henry van de Velde (1863-1957), desenhista e teórico belga, iniciou seu trabalho como arquiteto em 1894, aos 31 anos, quando depois de dez anos como pintor neo-impressionista, publicou o ensaio Deblalement d’art. Este ensaio visava separar a arte a serviço da sociedade, estava claramente influenciado por aqueles preceitos pré-rafaelistas, que Van de Velde aprendeu através de sua associação com o grupo vanguardista Les XX. Desde sua fundação em 1889, este grupo de artistas belgas havia mantido estreitos vínculos com a Inglaterra, e em particular com Walter Crane, protegido de Willian Morris. Sob a influência de Crane, o grupo abandona suas preocupações com as Belas Artes e assume o desenho do entorno como um todo. Em 1892, Van de Velde abandona a pintura e direciona sua arte para a decoração e arquitetura, sendo considerado uma das pessoas que servem de inspiração para o movimento Arts and crafts. Henry van de Velde faz sua apresentação como arquiteto e desenhista em 1895, quando projeta e constrói uma casa para si em Uccle, na região de Bruxelas. Esta casa pretendia mostrar as sínteses definitivas de todas as artes, completando-a com todos os acessórios e ornamentos, móveis, cortinas, candelabros, até o vestido de sua esposa.
Em 1896, Van de Velde realizou em Paris uma exposição de móveis que, com suas linhas onduladas e seus motivos orgânicos, foram fundamentais para difundir o Art Nouveau na França. No ano seguinte, com uma exposição em Dresden, obteve na Alemanha resultados idênticos.Depois de ter sido consultor nas indústrias artesanais de Gran Ducado de Sajonia-Weimar desde 1901, em 1904 foi nomeado professor da Escola de Artes e Ofícios (Arts and Crafts). Este nomeamento permitiu aceitar o cargo de desenhista de novos locais, tanto para escolas como para a existente Academia de Belas Artes, que mais tarde se converteria na Bauhaus de Weimar.Van de Velde dá continuidade aos princípios de Morris ao procurar a funcionalidade e a simplicidade, defendendo que acima do gosto decorativo está a funcionalidade, aceitando a decoração que não a prejudique. Assim, se um objeto é para ser útil deve transmitir a sua funcionalidade e igualmente seduzir o utilizador com as suas formas, a decoração e a construção fazem parte de um todo. Apesar de dificilmente suas peças poderem ser reproduzidas por máquinas, Van de Velde, defende a aliança entre a indústria e a arte. Para ele o artista deveria ser um criador livre e espontâneo, e não sujeito às exigências do mercado nem de uma produção em série. As suas teorias viriam a ser amadurecidas, por uma nova geração de criativos, que viriam a conseguir, a aliança entre a estética, criatividade e produção em série.
Após projetar em 1914 o teatro do Deutscher Werkbund em Colônia, destruído mais tarde, viajou intensamente pela Europa, retornando à Bélgica em 1925. Desde então, dedicou-se sobretudo a ensinar, mas ainda projetou alguns prédios, como o do Museu Kröller-Müller em Otterlo, Países Baixos, que demonstram sua progressiva aproximação da arquitetura racionalista.
Em 1896, Van de Velde realizou em Paris uma exposição de móveis que, com suas linhas onduladas e seus motivos orgânicos, foram fundamentais para difundir o Art Nouveau na França. No ano seguinte, com uma exposição em Dresden, obteve na Alemanha resultados idênticos.Depois de ter sido consultor nas indústrias artesanais de Gran Ducado de Sajonia-Weimar desde 1901, em 1904 foi nomeado professor da Escola de Artes e Ofícios (Arts and Crafts). Este nomeamento permitiu aceitar o cargo de desenhista de novos locais, tanto para escolas como para a existente Academia de Belas Artes, que mais tarde se converteria na Bauhaus de Weimar.Van de Velde dá continuidade aos princípios de Morris ao procurar a funcionalidade e a simplicidade, defendendo que acima do gosto decorativo está a funcionalidade, aceitando a decoração que não a prejudique. Assim, se um objeto é para ser útil deve transmitir a sua funcionalidade e igualmente seduzir o utilizador com as suas formas, a decoração e a construção fazem parte de um todo. Apesar de dificilmente suas peças poderem ser reproduzidas por máquinas, Van de Velde, defende a aliança entre a indústria e a arte. Para ele o artista deveria ser um criador livre e espontâneo, e não sujeito às exigências do mercado nem de uma produção em série. As suas teorias viriam a ser amadurecidas, por uma nova geração de criativos, que viriam a conseguir, a aliança entre a estética, criatividade e produção em série.
Após projetar em 1914 o teatro do Deutscher Werkbund em Colônia, destruído mais tarde, viajou intensamente pela Europa, retornando à Bélgica em 1925. Desde então, dedicou-se sobretudo a ensinar, mas ainda projetou alguns prédios, como o do Museu Kröller-Müller em Otterlo, Países Baixos, que demonstram sua progressiva aproximação da arquitetura racionalista.
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